segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Como ser designer e vendedor ao mesmo tempo

É para ver com os olhos e não com as mãos! Esta é uma das frases mais ditas pelos pais quando nossos olhinhos infantis ainda insistem em tatear as prateleiras do mercado em busca de algo delicioso, gorduroso e bem colorido.

O culpado dessa inversão de sentidos? É o designer, aquele malandro por trás das embalagens, layouts, paleta de cores e mil outras artimanhas da pós-modernidade que insistem em elaborar a melhor forma de convencer qualquer pessoa que seu produto é o melhor e, por conseguinte levá-lo para casa. O designer é, portanto, um vendedor nato.

O cara estuda pra poder desenvolver uma maneira mais eficaz de fazer qualquer um acreditar que uma geleca mole, colorida e gelada vai fazer suas férias serem muito mais divertidas. Ou ainda que o conceito por detrás daquele modelo x ou y de relógio de pulso será a nova tendência da estação. Ou ainda, que o perfil da sua empresa a partir do layout de website desenvolvido por ele arrecadará mais e mais clientes, e tudo isso é igual a dinheiro na caixa.

O vendedor, aquela figura que sai de trás do balcão e caminha em sua direção abrindo um sorriso seguido por “em que posso ajudar?” é hoje só a pontinha do iceberg. O produto sendo ele um grafite na parede ou o desenvolvimento de uma marca, acaba sendo vendido não apenas pela presença física do vendedor tradicional, mas também daquele que pensou na trajetória, missão, visão e valores daquilo que está sendo comprado.

A função do vendedor “posso ajudar” confunde-se com o designer a ponto de serem consequência um do outro. Hoje, um bom vendedor deve entender de design e vice-versa.

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