terça-feira, abril 11, 2006

Consulta...

- Conjuntivite...
- Meu pai teve isso uma vez!
- Pois é, agora a vez é sua!
- Tudo bem, não me importo!
- Como não, você vai pra praia, sair com seus amigos e vai ter que ficar de óculos escuros o tempo todo.
- Tudo bem, meu pai me deu óculos escuros de aniversário.
- Mas você não pode chegar muito perto dos outros, é conjuntivite viral... daquelas que passa!
- Tudo bem, não preciso ficar perto de ninguém mesmo!
- Bem, neste caso... Hei, você não vai a aula?
- Não, férias até agosto!
- Puxa, que longe!
- Nem me fale, só eu sei o quanto...
- Que bom né?! Assim não tem mesmo como entrar em contato com os outros.
- É verdade!
- Bom, sendo assim repouse, não se aproxime de ninguém, use toalhas limpas, papéis descartáveis, colírio que já te dou a receita e...
- Pera, me lembrei, tenho um ensaio amanhã!
- Mas a camera é sua?
- Não...
- Neste caso.... use seus óculos, eles protegerão...
- Ufa! Achei que não ia poder fotografar!
- O certo era não misturar né?! Mas...
- Ta certo, obrigada doutora...

4 comentários:

Anônimo disse...

Marina , vc e muuuuiiiitttoooooo
BABACA........
se liga monaaaaa...he he he he
mill beijocas neguinha e quero q vc nem melhore ..ahahhaaha
ate loca

Anônimo disse...

melhor qe aids nao??

Anônimo disse...

Escrever. Grande dom, que poucos possuem. Quando escrevemos, libertamos algo que nos empede de falar, do contrário falaríamos e não escreveríamos.
E essa vontade louca de expor idéias, pensamentos, sonhos, viajens, vem assim... quando menos esperamos. Surge de madrugada, no meio da noite como uma historinha, que depois se torna um conto, ou vem durante uma aula chata, e começamos a escrever no caderno e não paramos mais, as vezes vem num momento de tristeza, que é quando abrimos o coração para aquele papel em branco.
Esse papel, que torna-se amigo, confidente, companheiro. Nele colocamos, nossa vida, verdades contidas, castelos desfeitos e grandes sonhos. O papel, pelo menos aonde vou, ele vai... E se de repente surge aquela vontade louca de escrever?! Está ali, amassado, num bolso fundo da minha mochila, esperando ser usado, esperando os segredos, as lágrimas nele derramadas ou o som alegre se um riso.
E tudo isso, só porquê escrevemos. Escrevemos mentiras, protestos, manifestos, verdades e o melhor de tudo: A LOUCURA!

Anônimo disse...

Quem não tem colírio usa óculos escuros, quem não tem filé, come pão e osso duro, quem não tem visão bate a cara contra o muro.

Raul falou, Raul avisou.